A Maratona 2018 chegou!

A proposta é de tirar o fôlego. Uma maratona de livros de banca.
Um romance por mês, cada um com um tema diferente.
Começando em março e indo até fevereiro de 2019.

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Resenha Mônica Monte Souza - Penny Jordan - Sombras do Passado _ Paixão 269

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Ele deseja odiá-la, mas é apaixonadamente atraído por ela… Quem é Lily Wrightington? Uma cínica fotógrafa de moda ou uma pesquisadora de história da arte? O príncipe Marco di Lucchesi não consegue disfarçar o desdém que sente por ela — tampouco a forte atração! À medida que eles fazem um tour pelos fascinantes palácios do norte da Itália a fim de colherem material para um projeto de Lily, a atmosfera oscila entre antipatia declarada e promessas de sedução… até segredos do passado de Lily virem à tona para atormentá-la. Mas se Marco baixar a guarda e oferecer a proteção que Lily está precisando, a paixão que ele firmemente tenta esconder pode se revelar…

 

Demorei uma fábula para escrever a resenha desse mês por pura falta de ânimo. Esse livro não é ruim em vista de muitos outros da autora, mas também não empolga.

Marco di Lucchesi confunde a Lily com uma fotógrafa de moda, que está tentando coagir o sobrinho dele para o podre mundo fashion. Ele detesta esse mundo justamente porque a noiva dele se afundou nas drogas e acabou morrendo. Ele acha que ela é uma devassa, que tem caso com um canalha (Anton), etc. e tal.

Porém a Lily morre de medo desse Anton que o Marco acha que ela tem um caso, porque quando ela era adolescente, esse cara ficava a assediando o tempo inteiro e o pai dela, que também não prestava, nem tomava conhecimento do acontecido. Logo que ela fez 16 anos resolveu transar com um cara, justamente para tirar a virgindade do caminho, e se fazer menos atraente aos olhos do cafajeste do Anton.

Durante a história toda existe uma atração não explicitada pelo casal, mas ela acha que o Marco a odeia e o Marco não confia nela. Depois que a Lily conta a verdade pra ele, ela pede que ele faça amor com ela, para se sentir uma mulher desejável, pois o único relacionamento que ela teve foi justamente quando perdeu a virgindade. Nisso o Marco já enxerga a Lily com  outros olhos e se descobre apaixonado por ela.

Esse livro não é de todo ruim porque o desprezo do mocinho ficava mais no pensamento do que nas ações, e justamente por isso, devo confessar que talvez (só talvez) a culpa seja minha, que entrei com o pé atrás na leitura, por causa das muitas bombas que a autora nos presenteou nos últimos anos.

Resenha da Iara Paula - Penny Jordan - Rede de Sedução

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Uma apaixonante historia de amor e vingança, no estilo vibrante de Penny Jordan.
À Meia-luz do luxuoso quarto do castelo, os olhos cor de safira espelhando o medo e uma ansiedade profunda,
Hope esperava Alexei Serivace, que viria completar uma cruel vingança contra seu pai, sir Henry Stanford. Sabia que aquele homem iria possui-la sem remorsos, tirar-lhe a inocencia resguardada nos longos anos que passara no convento apenas para satisfazer sua enorme sede de punir o causador da desgraça de sua família.

Mas Alexei não queria apenas subjugar seu corpo virgem. Desejava submete-la a deliciosas carícias jamais experimentadas, domina-la com sua excitante virilidade, escraviza-la com sua paixao avassaladora, e depois proclamar ao mundo:

"Esta mulher me pertence. Farei dela o que bem entender!"



O que posso dizer desse livro? Ele é perturbador de algumas maneiras que eu nem sei definir direito.

Alexei é um homem amargurado e marcado por uma grande tragédia em sua vida, com uma sede de vingança que o
faz ultrapassar o limite do bom senso e até mesmo da dignidade humana.
Hope é jovem e inocente, vive em um convento e é rejeitada pelo pai. Por causa dele torna-se instrumento de vingança
nas mãos de Alexei, que acusa o pai de Hope de ter seduzido e abandonado sua irmã, causando assim o suicidio da mesma.

O motivo de eu achar esse livro perturbador é que eu não sei definir se gostei ou não dele.
O tema vingança me atrai bastante. E o fato do mocinho ser durão, ciumento e até um pouco rude também me atrai.

E esses fatores foram bem desenvolvidos na história, e foram o que me fizeram gostar do livro. Porém, tudo tem limites e até os mocinhos durões, ciumentos e rudes, aos quais estou acostumada, sabem que quando um não quer, dois não brigam.

Foram odiosas as cenas de estupro a que Alexei submeteu Hope. E pra mim a violência sexual ficou bastante obvia, pois a reação de Hope ficou bem clara logo após as duas vezes em que isso acontece. E a primeira vez na minha opinião foi bem pior, pois nenhuma  mulher deveria perder sua virgindade através de um ato tão baixo e amoral, como aconteceu com Hope.

Acredito que isso deixa uma ferida na alma que não se fecha com tanta rapidez(se é que se fecha algum dia) como se sucedeu com Hope.

Apesar de ter sido vitima de um crime tão bárbaro, parece ter se esquecido disso com tamanha facilidade que acabou banalizando o que lhe ocorreu. E foi isso o que me fez desgostar do livro, pois estou certa de que quem passa por um horror desses, não esquece jamais, muito menos perdoa seu agressor a ponto de se casar com ele e ainda agradecer aos céus por isso!

Enfim, é isso. Achei as cenas dos estupros totalmente desnecessárias e se não fossem por elas talvez o livro não tivesse um nível de rejeição tão grande. E não fosse por isso também, eu poderia até ama-lo e quem sabe ele poderia até figurar entre um dos meus favoritos.

Dito isso, não o recomendo e nem deixo de recomenda-lo. Quem tiver afim, leia e tire suas própria conclusões!


Resenhas - Novembro/2012: Penny Jordan

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Penny Jordan

Penny Jordan completaria no próximo mês de novembro 66 anos, por isso o escolhemos para fazer uma homenagem à autora que morreu recentemente, no dia 31 de dezembro de 2011.
Penny Halsall, nascida Penelope Jones, era mais conhecida pelo seu pseudônimo Penny Jordan, foi uma escritora best-seller e publicou mais de 200 romances. Ela começou a carreira escrevendo romances do período da regência como Caroline Courtney. Seus livros contemporâneos foram assinados como Penny Jordan e seus históricos como Annie Groves (nome de solteira de sua mãe). Ela também escreveu novelas como Melinda Wright e Lydia Hitchcock. Seus livros já venderam mais de 70 milhões de cópias em todo o mundo e foram traduzidos em muitas línguas.
Informações colhidas no Wikipedia